O Ministério da Defesa Nacional tem ao seu serviço 220 generais. Este incrível número que nunca é demais, torna Portugal num dos mais seguros países mundiais, com 106 estrelados em funções e os restantes 114 na reserva, os de menos no activo e os demais na reserva dividem acções e “atenções vigilantes” à taxa de quase 2 por cada 3 concelhos.
As Forças Armadas têm 220 generais, sendo que 106 encontram-se a exercer funções e 114 estão na situação de reserva, mas todos com salários milionários!
Aqui não passa nada !
De entre todo o tipo de custos directos, imputáveis sem dúvida a estes homens e suas condições desde rendimentos a suplementos e despesas de representação, o seu valor quase atinge os 14 milhões de euros, originários do erário público, óbvio, haja quem nos defenda o país… e os cofres? Também.
O CM obteve do Ministro Azeredo Lopes que o país, ainda assim, pode ser mais seguro, pois há menos 9 brigadeiros-generais e menos cinco-tenentes generais do que os estabelecidos para este ano de 2016, os quais não estão colocados pelos rapazes da poupança do Terreiro do Paço.
Há, por isso, motivo para queixa junto do Tribunal Europeu por ‘omissão na defesa pública’. Olhando a que parte do país está ao abandono pela desertificação e pelo despovoamento, sendo por isso estrategicamente desinteressante, a que o interior economicamente é o que sabemos dele e a floresta sofreu um corte incendiário este Verão, os ombros descaídos do peso das estrelas chegam e sobram para os concelhos que restam, se não os ultrapassam.
Não duvidamos que qualquer coisa como 63.600 euros/ano/general está a assegurar a defesa nacional, em média, atendendo a reservistas também; falamos em valores médios. Mas arriscamos-nos mesmo assim a ser invadidos por um qualquer furo na malha pois, segundo os dados dos efectivos, 2016 tinha no final menos 13 generais do que os necessários 119 do quadro… e não seja 13 o número do azar.
Questionado sobre a despesa nacional e o que dizer acerca dela, o Ministério da Defesa… não disse! Contudo, apura-se que vale a pena trabalhar na reforma ao invés de no activo, já que a despesa que quase ascende a 14 milhões com 220 generais tem nos ‘reformados’ 6,7 milhões, quase 50%, respeitante a 114 elementos, pouco mais dos mesmos 50% também; quase inalterado. Sempre há uns carros que não circulam.
O país está seguro, e os cofres… pensamos que sim!
Fonte: artigo de José Nogueira em cmjornal.pt