É um brinquedo que, em pouquíssimo tempo, conquistou o mundo. Para quem nunca viu e não sabe como funciona, ele tem o formato de uma hélice e gira quando colocamos o dedo. As crianças gostam de competir para ver quem é capaz de girá-lo mais rápido e por mais tempo possível.
O spinner original foi projectado para ser feito de plástico ABS com hélices arredondadas, a fim de impedir que as crianças se magoassem nas mãos quando o objecto gira. O problema é que há fabricantes que estão criando novas variedades do brinquedo, que são muito atraentes.
Com as hélices de pontas agudas, que lembram bastante o formato de uma estrela, de um par de asas ou até mesmo de armas utilizadas em artes marciais, o spinner passa a ser perigoso, principalmente quando é fabricado com madeira ou metal.
O que acontece: se o brinquedo girar com muita força e acabar escapando das mãos do seu filho, ele poderá ter ferimentos graves.
Outro ponto negativo é a presença de algumas substâncias tóxicas em alguns spinners vendidos no mundo. Como se tornou em febre, o brinquedo é até produzido por mão de obra barata em países como a China, sem muita preocupação com a qualidade.
É preciso ter cuidado redobrado com os spinners importados deste país, pois muitos deles contêm alta quantidade de chumbo e mercúrio, metais pesados extremamente nocivos para a saúde. Para ter uma ideia, estamos a falar de uma quantidade pelo menos duas vezes maior do que a permitida para a nossa segurança.
Nos Estados Unidos, Tamara Rubin, uma activista do meio ambiente, por curiosidade, resolveu analisar vários tipos de spinner. O resultado foi surpreendente: dois deles continham uma altíssima quantidade de chumbo.
Diante deste alerta do activista americana, os pais têm que se preocupar de onde provem o brinquedo e procurar saber qual o material usado na fabricação.
Outro ponto importante: dizem que o spinner ajuda a combater o stress, a ansiedade e ainda auxilia na concentração. No entanto, os pais devem ficar de olho, pois muitas crianças têm levado este brinquedo para a escola e deixando de se concentrar nas aulas.
Acontece que o brinquedo portátil também está a ser vendido com sons, lâmpadas LED nas hélices e até iluminação no escuro. Logo, ele prende a atenção tanto quanto um aparelho electrónico e pode fazer com que a criança perca a atenção durante as aulas.
Veja AQUI um vídeo sobre a análise de Tamara Rubin aos spinners chineses que têm alta concentração de chumbo, um metal extremamente tóxico e prejudicial à saúde, relacionado a casos de cancro e outros graves problemas.