Durante as investigações, as autoridades conseguiram detetar várias impressões digitais e um cachecol do suspeito no local do crime. O pai de Maria é consultor jurídico da Comissão Europeia em Bruxelas.
Um refugiado afegão, requerente a asilo, é acusado de vi0lar e assassinar a filha de um consultor alemão da União Europeia, antes de a deixar morrer, em Freiburg, na Alemanha. Hussein Khavari é suspeito de agredir Maria Ladenburger, de 19 anos, para “satisfazer as necessidades s3xuais”. Segundo o jornal inglês Metro, a vi0lação ocorreu em outubro do ano passado, durante a madrugada, quando a jovem passeava de bicicleta junto a um rio da localidade alemã.
A defesa da adolescente acusa Hussein Khavari de atacar “maliciosamente” a jovem e deixá-la inconsciente a afogar-se no rio. O corpo da vítima foi encontrado no rio Dreisam a pouco mais de um quilómetro da residência de estudantes, onde vivia.
Hussein Khavari
De acordo com o mesmo jornal, a jovem passava o tempo livre a ajudar os migrantes da cidade em locais de abrigo. Segundo a imprensa internacional, foram necessárias seis semanas para a polícia deter Hussein Khavari.
Durante o processo de detenção, o refugiado afegão alegava ter 17 anos, mas outros relatórios admitiam a possibilidade do atacante ter, pelo menos, 22. As autoridades acrescentam que o sujeito terá chegado à Alemanha sozinho. De acordo com a imprensa internacional, a própria entidade do arguido é incerta. Hussein Khavari diz ser afegão, mas há indícios que indicam que o sujeito possa se iraquiano.
No decorrer das investigações, as entidades policiais descobriram que Hussein Khavari, em maio de 2013, teria tido uma pena de prisão de 10 anos, depois de atirar uma mulher de um penhasco, em Corfu, na Grécia.
A imprensa internacional acrescenta que as autoridades alemãs não conheciam o passado do sujeito, pelo que permitiram a sua entrada no país. De acordo com o jornal Daily Mail, o arguido, quando presente no tribunal de Freiburg, surpreendeu os ouvintes dizendo que queria falar durante o julgamento.
Foram agendadas 16 audiências e, segundo este jornal, espera-se que o veredicto final chegue até dezembro. O procurador do caso, Ekkart Berger, acusou Hussein Khavari de querer “desde início do ataque matar a jovem.”
O assassinato fez surgir novas ondas de ódio e vi0lência contra os refugiados. De acordo com a imprensa estrangeira, o próprio responsável da polícia local culpou Angela Merkel de promover uma política de abertura aos migrantes.
De acordo com o jornal Daily Mail, um partido anti-imigração alemão disse que Maria Ladenburger foi “vítima da cultura de boas-vindas de Angela Merkel.”
Fonte: cm.pt
