Menina tenta matar-se. A família descobriu que o motivo se escondia dentro de casa!

Coitada...percebe-se agora porquê!

  

Micaela é uma adolescente de 17 anos que tentou o suicídio aos 16. A família ficou muito preocupada, mas como Micaela permaneceu calada foi rotulada de "adolescente problemática". Um ano depois, a verdade foi revelada quando os professores notaram algo estranho em casa de Micaela.

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Eles descobriram que Micaela era abu sada pelo próprio pai desde pequena. “O abu so começou quando eu tinha cerca de 4 anos. O meu pai tinha um gorila de peluche e eu uma ursinha. Ele dizia que eles eram namorados e que me ia ensinar como brincar. O nome do gorila era Chico e a minha ursinha chamava-se Coração. Eu era pequena mas lembro-me bem”, diz Micaela.

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Ela viveu este pesadelo durante mais de 12 anos, sofrendo sozinha e sentindo demasiada vergonha para contar a alguém. Embora tenha tentado dar sinais ao longo da vida, nunca ninguém entendeu o que se passava. Um dos sinais era o hábito de cortar a pele, causando sangram entos e cicatrizes. “Eu gritava que odiava o meu pai enquanto me cortava. Ele destruiu a minha vida, e como eu não o podia magoar, magoava-me a mim mesma”, diz a adolescente.

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Apesar de tudo, Micaela sentiu-se forte quando a história foi exposta e decidiu nunca mais ficar calada. Criou uma página no Facebook, chamada “Por Uma Infância Sem Dor”, onde partilha a sua história e o progresso na superação do trauma. A página está a chamar a atenção de muitas pessoas por todo o mundo para temas graves ainda tabu como o abu so infantil.

“Eu tenho sonhos… quero pensar num futuro alegre, numa família unida… Imaginar como teria sido o meu primeiro beijo, o primeiro homem da minha vida, pensar como teria sido entregar-me por amor estando segura do que estava a fazer”, escreve a jovem. “Não é o abu so que mais dói, pai, é a traição. Eu choro todos os dias a tua perda, como se tu estivesses morto. Tu aproveitaste-te do que eu tinha de mais valioso, a minha inocência. Brincaste com os meus sentimentos de criança.”

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